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Mercado interno de suínos entra em alerta

O volume de carne bovina que antes seria para a UE agora está sendo redirecionado ao mercado interno, o que reduz seus preços na cadeia bovina e pode afetar todas as carnes, inclusive a suína no mercado nacional.

Redação (15/02/2008)- A manutenção de embargo russo aos suínos, sem seleção de qualquer planta industrial catarinense, é mais uma questão de abastecimento. Segundo o Sindicarnes, eles devem estar conseguindo comprar suínos de outros locais. Embora SC esteja com negociações em andamento para vender para outros mercados, essas vendas ainda não começaram. Santa Catarina está em negociação com China, Japão e Chile, e já recebeu visitas de técnicos dos três países. "Estamos insistindo com os russos porque temos um bom padrão de qualidade".

As novas tentativas de acordo com os russos são ainda mais relevantes se levado em contato o contexto do mercado, depois que a lista de cerca de 2,6 mil fazendas de boi apresentadas pelo Brasil à União Européia, como aptas a realizar exportação ao bloco, foi negada pelos europeus. O volume de carne bovina que antes seria para a UE agora está sendo redirecionado ao mercado interno. O movimento já reduz preços na cadeia bovina e poderá afetar todas as carnes, inclusive a suína no mercado nacional. Desde a semana passada, entretanto, o suíno resiste e não há alteração no preço.

Dessa forma, há risco de agravamento da situação da suinocultura pelo maior volume de carnes no mercado interno. Mas por enquanto nenhuma empresa cancelou compras de suínos e o recuo de preços previsto ainda é especulação, informa o Sindicarnes.