Os técnicos foram treinados para tomar decisões nas diversas etapas do Plano de Contingência para Influenza Aviária e doença de Newcastle. O treinamento simulou focos em alguns municípios. Os participantes foram divididos, conforme a especificidade da tomada de decisão diante de uma suspeita de foco da doença: de logística, de documentação, de investigação epidemiológica, de biossegurança e controle de trânsito, de taxação, de compensação, despovoamento e destruição, de limpeza e desinfecção, de repovoamento e de comunicação social e educação sanitária.
De acordo com a fiscal federal agropecuária da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa que coordenou o simulado, Regina D"Arce, o treinamento foi um sucesso e aumentou o número de veterinários capacitados para o atendimento em emergência sanitária avícola. Os veterinários identificaram os pontos a serem aperfeiçoados na vigilância e atendimento às suspeitas de enfermidades avícolas, como no caso de eventual confirmação dessas doenças. “Os técnicos aplicarão e multiplicarão o treinamento ao voltarem para seus estados”, comentou.
“O exercício simulado de gabinete foi uma experiência de fundamental importância para os coordenadores estaduais do programa de sanidade avícola, pois com ele tivemos oportunidade de treinar os procedimentos e medidas que devemos adotar durante uma emergência sanitária por IA no País”, afirmou a fiscal estadual agropecuária, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca da Paraíba, Samy Bianchini. No encerramento do exercício foram avaliados os pontos que devem ser aperfeiçoados para que a tomada de decisão e a execução das ações ocorram da forma mais segura possível. O Brasil, maior exportador e terceiro produtor mundial de frango, é livre de Influenza Aviária em humanos e em aves.