Redação (27/03/2008)- Liberado pelo Conselho Nacional de Biossegurança, depois de quase uma década, o grão depende de registro no Ministério da Agricultura e, posteriormente, de um parceiro que produza as sementes para colocá-las no mercado. A estimativa é de que esteja disponível em dois anos.
Segundo o diretor de operações Brasil da Bayer CropScience, que abrange a área do agronegócio, Gerhard Bohne, a empresa espera receber em 2008 a aprovação para o algodão transgênico e, no próximo ano, a do arroz. As decisões são importantes para a companhia, que tem no agronegócio 43% do faturamento no país, segundo dados divulgados ontem, em São Paulo.
Da receita de R$ 3,3 bilhões alcançada pelo grupo no Brasil em 2007, R$ 1,4 bilhão foram do campo. É a recuperação do setor primário que deve permitir à Bayer sair do vermelho neste ano. O resultado de 2007, apesar de comemorado, teve prejuízo de R$ 70 milhões. Ainda assim, foi 40% melhor do que o alcançado no exercício anterior.
Para 2008, a estimativa é aplicar mais de R$ 100 milhões no Brasil, ante R$ 65 milhões em 2007.