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Greve suspende embarque de soja no porto

Até o momento, a informação é de que trabalhadores portuários que realizavam uma manifestação em Paranaguá (PR), se juntaram a estivadores e desligaram a chave geral e impediam que fosse religada.

Redação (03/04/2008)- Uma paralisação de trabalhadores no Porto de Paranaguá interrompeu ontem as operações de embarque de soja. Segundo informações de corretores e operadores portuários, quatro shiploaders, que fazem o transbordo da soja dos armazéns para os navios, pararam de operar na manhã de hoje. Até o momento, a informação é de que trabalhadores portuários que realizavam uma manifestação no porto se juntaram a estivadores e desligaram a chave geral e impediam que fosse religada.

O porto informou que na noite de ontem foi iniciada uma greve dos trabalhadores portuários avulsos (TPAs) e que estariam fazendo operação padrão no porto de Paranaguá, atendendo apenas dois caminhões por hora. Normalmente, 70 caminhões são atendidos por hora, e a lentidão no atendimento estaria contribuindo para aumentar a fila de caminhões no porto.

O porto informou que a fila de caminhões na entrada do Pátio de Triagem está sendo ocasionada pela revogação das ordens de serviço que ordenavam a logística de escoamento de grãos. O chefe do Departamento de Operações da Appa, Cláuber Candian, informou, em nota, que ””””o Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá (CAP), revogou as quatro ordens de serviço (45/2006, 68/2006, 54 e 55/2007) que exigiam nominação das cargas para os navios atracados no cais comercial””””. Sem estas ordens, os operadores portuários estariam mandando para o pátio os caminhões sem garantia de destino da carga, o que vem gerando filas.

Os trabalhadores avulsos são ligados ao Órgão Gestor de Mão-de-Obra (Ogmo). O órgão não confirmou a paralisação dos trabalhadores e informou que ainda esta tarde a direção da entidade daria explicações sobre os acontecimentos no porto.