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Primeiro aniversário do reconhecimento da OIE

Leia texto comemorativo feito pelo presidente da ACCS, Wolmir de Souza.

Redação (12/06/2008)- Mesmo para quem esperava muito mais que um simples “fato novo”, uma ação capaz de tirar o excesso de produção e restabelecer a lucratividade da cadeia produtiva, a notícia e o fato de Santa Catarina ter sido oficialmente reconhecida como Zona Livre de Aftosa sem Vacinação, na pior das hipóteses têm reanimado e trazido de volta a expectativa positiva de um setor totalmente desaminado;  mas até agora de concreto foi só isso. Um novo alento que não pode ser desprezado, que o futuro é promissor, ninguém duvida e quando este chegar, antes de qualquer coisa é preciso que estejamos vivos e com a produção a todo vapor!

Para que não desprezemos esta grande conquista é preciso olhar para traz, valorizar as pessoas que apostaram nesta conquista e dimensionar o tempo, os riscos e críticas sofridas para chegar a este ponto, tudo neste mundo se planta e se colhe e para isso existe um tempo intermediário que deve ser respeitado. Saibamos que a planta está crescida, com flores e com certeza dará bons frutos, embora tenhamos que sucessivamente fazer ações que garantem a continuidade da produção. Existem ainda dois pontos que precisam ser trabalhados de forma paralela e contínua: Sabemos que a certificação vem exclusivamente do item Livre de Aftosa sem Vacinação, além de buscar provas concretas da segurança do rebanho que hoje passa por brincagem de 100% dos bovinos é necessário que se de prova concreta sobre outras doenças já erradicadas como, Peste Suína Clássica, Aujesky entre outras enfermidades; outro ponto não menos importante são as questões ligadas ao meio ambiente, ainda no processo de regulamentação. Outro ponto que está em evidência está relacionado ao bem estar animal e rastreabilidade, pontos estes que precisam ser analisados e priorizados.

Além de todos estes fatores que são de nossa responsabilidade, as principais barreiras são as comerciais, onde cada país tem por princípio proteger seus produtores e seus parceiros comerciais. Sei que tenho desta forma colocado mais dúvidas que soluções, porém, vejo nos problemas o caminho a ser percorrido para a garantia de um mercado seguro e nas soluções a soma das ações, do tempo e do trajeto percorrido por aqueles que plantaram e cultivaram esta idéia. Acreditar, ainda vale a pena!