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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, incluindo suínos e frango.

Análise de Mercado – 6 de Outubro 
 
Suíno vivo
Frente ao movimento de aquisições e fusões na indústria de proteínas animais, Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) levantou uma hipótese no mínimo curiosa: a criação de uma entidade nova e ampliada de carnes.
Essa nova associação nasceria da união da Abiec, Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef) e Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). O argumento usado por Giannetti é de que é cada vez mais sutil a linha que divide os negócios entre bovinos, aves e suíno e que, unidos sob um mesmo escopo, os setores poderiam somar forças na competição mundial. 
A proposta, no entanto, parece não encontrar eco nos setores avícola e suínicola. Ao menos extraoficialmente. Para o gerente de Relações de Mercado da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Fran gos (Abef), Adriano Nogueira Zerbini, a união entre as entidades que representam as principais proteínas no Brasil pode até ser boa no âmbito das ideias, mas é pouco prática do ponto de vista operacional.
“São três contas diferentes, manutenções diferentes, cobranças diferentes, enfim, é um assunto que precisa ser muito discutido”, avalia. “As três entidades já trabalham juntas no Fórum de Proteína Animal, acho que é suficiente para debaterem as questões que envolvem o setor de carnes”, afirma Zerbini, que faz questão de frisar que se trata de uma opinião pessoal. “A Abef ainda não debateu esta questão”, diz.
A posição da adotada pela Abipecs é semelhante. Para Pedro de Camargo Neto, presidente da entidade, o tema é importante, mas ainda não foi debatido junto aos membros da Abipecs. “A ideia de unir as três entidades circula já faz alguns anos. O assunto, porém, não foi debatido com os associados. Não cabe a mim, portanto, emitir uma opinião oficial”, disse. “Existem pontos favoráveis, assim como contrários e somente após intenso debate junto às empresas associadas das diversas entidades este tema poderá evoluir”, conclui. (Suinocultura Industrial)

 GO R$2,70 
 MG R$2,70 
 SP R$2,72 
 RS R$2,25 
 SC R$2,30 
 PR R$2,30 
 MS R$1,90 
 MT R$2,10 

Frango vivo
A despeito da recente melhora de preços, o frango vivo – todos sabem – continua oneroso para os criadores, pois o preço recebido permanece inferior ao custo de produção. Bem pior, no entanto, é a situação do produtor de ovos, cujos preços nunca tiveram uma relação tão ruim quanto a atual, principalmente se considerado o fraco desempenho do frango.
Uma análise feita pelo AviSite a partir dos dados da Jox (www.jox.com.br), aponta que no período 1998-2008 (onze anos), o preço pago pelo frango vivo nas granjas do interior de São Paulo foi, em média, 45,57% superior ao preço pago pela dúzia de ovos do tipo extra, vendidos a granel também no interior paulista – o que se justifica sobretudo pela diferença do teor protéico de um e outro produto (1 kg de frango x 1 dúzia de ovos).
Pois bem: nos oito primeiros meses de 2009 essa relação sofreu ligeira deterioração, já que entre janeiro e agosto o preço recebido pelo frango ficou, em média, 49,57% acima do preço recebido pelo ovo. Mas a deterioração mais profunda é observada quando se comparam os preços vigentes nos últimos dias nas granjas paulistas – R$1,55/kg para o frango vivo e R$23,00/caixa para 30 dúzias de ovos extra. Isso significa que o valor de remuneração do frango se encontra 102,17% acima do valor da remuneração do ovo.
Essa grande diferença – mesmo que repetindo, é sempre bom ressaltar – está sendo registrada em momento em que o frango vivo não vai exatamente bem “das pernas”. Ou seja: com o frango sob condições normais, as perdas do ovo são bem maiores que as apontadas, servindo para ilustrar melhor as dificuldades enfrentadas pelo avicultor.(Avisite)

 SP R$1,55 
 CE R$1,90 
 MG R$1,65 
 GO R$1,55 
 MS R$1,40 
 PR R$1,65 
 SC R$1,55 
 RS R$1,51 

Ovos
Com a boa demanda e a possibilidade de crescer mais ainda, neste início de semana as expectativas de melhores preços voltaram a serem mais otimistas no mercado.
Mas ainda é preciso uma forte arrancada na saída de ovos para que o mercado volte a ficar mais equilibrado.
O produtor não pode ficar esperando somente a semana de varejo bom.(Com Informações do Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$45,90 
 RJ R$49,00 
 MG R$49,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$51,00 
 RJ R$51,00 
 SP R$47,90 

Boi gordo

A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 79,41, com a variação em relação ao dia anterior de 0,44%.  A variação registrada no mês de Outubro é de -0,23%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 45,10, com a variação em relação ao dia anterior de 1,42% e com a variação de 0,4% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$72,00 
 Goiânia GO R$72,00 
 Dourados MS R$73,00 
 C. Grande MS R$74,00 
 Três Lagoas MS R$73,00 
 Cuiabá MT R$70,50 
 Marabá PA R$69,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 44,17. O mercado apresentou uma variação de -0,29% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresenta uma variação de –1,01%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,08, com a variação em relação ao dia anterior de 0,64%, e com a variação de -0,4% no acumulado do mês. 

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$46,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$42,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$42,00 
 Paraná (média estadual) R$44,17 
 São Paulo (média estadual) R$48,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$47,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$46,00 
 
 
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 19,95 a saca. O mercado apresentou uma variação de 1,3% em relação ao dia anterior e de -2,42% no acumulado do mês de Outubro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 11,33, com uma variação de 2,28% em relação ao dia anterior, e com a variação de 3,06% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$16,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$16,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$12,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$15,50 
 Paraná (média estadual) R$18,00 
 São Paulo (média estadual) R$19,95 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$20,50