De janeiro a fevereiro deste ano, a produção industrial de carne suína na Nicarágua teve um crescimento significativo de 6%, e a produção nas granjas 10,5%, o que segundo o Ministério da Agricultura (MAG), estimulou o crescimento do consumo nacional desta Comida.
Isidro Rivera, vice-ministro do MAG, explicou que, graças a isto, “a carne de porco está a ter um consumo mais elevado, registamos no que foi de Janeiro e Fevereiro uma produção de 5 milhões de libras provenientes de 45.360 cabeças de porco sacrificadas, ou seja, , está crescendo 6% em relação ao mesmo período do ano passado”, informou o funcionário em um canal oficial.
No ano passado, a suinocultura nas granjas representou 64% da produção nacional. O MAG destaca que no primeiro bimestre deste ano a produção nos municípios ficou ainda acima da industrial, com um crescimento de 10,5%.
“Estamos vendo uma maior disponibilidade de carne suína no interior, nos municípios e isso abastece localmente os mercados de cada município.
O outro importante é que esta produção municipal representa 69% da produção nacional até agora em janeiro e fevereiro”, especificou.
A Estratégia para o Desenvolvimento da Suinocultura, que inclui o melhoramento genético segundo o MAG, permitiu aos suinocultores obter até 130 quilos de carne suína por cada abate.
“Já tivemos uma estratégia de dois anos, uma estratégia que está causando um nascimento rápido de leitões, que já ultrapassa os 130 mil leitões e, claro, é uma genética para engorda mais rápida, mais fácil para as famílias e maior produção de carne.
Os recordes de 70, 80 quilos que tínhamos por cabeça já são história; hoje estamos falando de 188, 120 e estamos inclusive em alguns municípios chegando a 130 quilos per capita em abate”, disse.
Rivera garante que, nesse ritmo de crescimento, o setor poderá fechar o ano com 34 milhões de quilos produzidos, o que ajudará a reduzir ainda mais as importações do produto.