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Rio Grande do Norte avança na criação do Marco do Hidrogênio Verde com nova iniciativa

O projeto será encaminhado imediatamente para análise da Assembleia Legislativa. Esse marco legal representa uma estrutura normativa que busca proporcionar segurança jurídica e fomentar o crescimento da produção e do mercado relacionados à indústria verde.

Rio Grande do Norte avança na criação do Marco do Hidrogênio Verde com nova iniciativa

Ontem, a governadora Fátima Bezerra formalizou a assinatura do projeto de Lei que institui o Marco Legal do Hidrogênio Verde e da Indústria Verde no estado do Rio Grande do Norte. A cerimônia teve lugar no auditório da Governadoria e contou com a presença de diversas autoridades políticas, acadêmicos de universidades, empresários e representantes de diversas entidades.

O projeto será encaminhado imediatamente para análise da Assembleia Legislativa. Esse marco legal representa uma estrutura normativa que busca proporcionar segurança jurídica e fomentar o crescimento da produção e do mercado relacionados à indústria verde. Com esta iniciativa, o Rio Grande do Norte se destaca ao ser pioneiro na criação de um marco desse tipo.

Fátima Bezerra ressaltou também que o Rio Grande do Norte já lidera nacionalmente a produção de energia eólica, o que contribui para que agora se torne protagonista no novo cenário da transição energética. “O combustível do futuro dialoga com esta necessidade imperiosa no contexto da crise climática em que vivemos”, acrescentou.

O professor Mario Gonzales, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, apresentou brevemente o Programa Norte-Rio-Grandense de Hidrogênio Verde e da Indústria Verde, destacando dados que comprovam a vocação do Brasil para este tipo de matriz energética e a posição privilegiada do Rio Grande do Norte nesse contexto.

Hidrogênio Verde

hidrogênio verde é obtido por meio da eletrólise da água, um processo que não gera emissões de gás carbônico, contribuindo para a preservação da camada de ozônio. Esse método separa hidrogênio e oxigênio da água através de corrente elétrica, obtida por fontes limpas como a energia eólica.

Considerado a principal alternativa para enfrentar a crise climática, o hidrogênio verde surge como substituto viável para o petróleo, gás e outras fontes utilizadas por indústrias, como as do setor siderúrgico, de fertilizantes e de combustíveis.

Além da regulamentação, a governadora também formalizou um protocolo de intenções de investimento com a empresa CPFL Energia, uma das treze empresas interessadas no projeto. A solenidade contou ainda com a presença do deputado federal Fernando Mineiro, os deputados estaduais George Soares, Francisco do PT, Neilton Diógenes, a promotora Raquel Germano representando o Ministério Público, o reitor da UFRN José Daniel Diniz, o superintendente do Banco do Nordeste Jeová Lins, a presidente da Potigás Marina Melo, o secretário de Infraestrutura Gustavo Coelho, o superintendente do Idema Werner Farkatt, o coordenador de Desenvolvimento Energético Hugo Fonseca, a secretária executiva da Sefaz Jane Carmem, entre outros.