Planejamento, investimento e ações concretas do Governo do Estado, na área da vigilância sanitária animal, garantiram a Mato Grosso do Sul a conquista do status de área livre de febre aftosa, sem vacinação.
De acordo com o último levantamento do PNEFA (Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa), do Ministério da Agricultura, a campanha de imunização do rebanho bovino sul-mato-grossense deste ano será a última antes da certificação das autoridades sanitárias nacionais e internacionais.
O secretário Nacional de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal, afirmou que o mérito da conquista deve ser compartilhado entre o Governo do Estado e produtores.
Para o governador Reinaldo Azambuja o maior reflexo é o aumento da competitividade dos nossos produtos da agropecuária.
Já o secretário da Semagro, Jaime Verruck destacou o trabalho de fiscalização e prevenção, realizado por meio da Iagro, que segundo ele encontra-se em outro patamar, e ainda os benefícios para o produtor.
Mato Grosso do Sul integra o Bloco IV no Plano Estratégico 2017-2026 do PNEFA, que prevê a retirada total da vacinação no país até 2023. Outros seis estados do Bloco IV do PNEFA (DF, ES, GO, MG, MT, TO) também devem realizar, em novembro de 2022, suas últimas campanhas de imunização contra a aftosa. Os estados da Bahia, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo, até o momento, ainda não atingiram os indicadores necessários para retirada da vacinação.