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Análise Setorial

Embrapa: a avicultura brasileira e o mercado mundial de carnes

Embrapa: a avicultura brasileira e o mercado mundial de carnes

Dirceu João Duarte Talamini e Franco Muller Martins, pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves, falam sobre o mercado avícola brasileiro no Anuário da Avicultura Industrial.

A situação da produção, consumo e comércio internacional de carnes gradualmente está retornando à normalidade após o forte impacto do surto de Peste Suína Africana (PSA), que ocorreu na China no final do ano de 2018. A imensa demanda por importações do país asiático afetou o mercado, elevou preços e estimulou o crescimento da produção e exportação desses produtos no Brasil, aproveitando do seu potencial produtivo e de suas vantagens competitivas nessas atividades. Devido à forte interação que existe entre as carnes, é esclarecedor iniciar uma análise da avicultura brasileira com um olhar sobre a produção mundial de carnes.

A carne suína retomou sua posição de ser a mais produzida no mundo, após recuperar-se da forte queda na produção, cujos menores volumes ocorreram em 2020, consequência da forte queda da produção chinesa. A produção desse país voltou aos níveis pré PSA, recompondo a oferta mundial dessa carne. Em nível mundial, a carne de aves é a segunda mais produzida, seguida pela de bovinos. A China recuperou sua cadeia produtiva de suínos, sendo que a produção dessa carne deve superar já em 2023 os volumes dos anos anteriores à ocorrência da PSA.

A redução da produção mundial de carnes, contudo, foi enorme, caindo de 262 milhões de toneladas em 2018, último ano de normalidade, para 253 em 2020. Ou seja, uma redução de 9 milhões de toneladas. Esta queda só não foi maior devido ao forte crescimento da produção da carne de frangos, que compensou o déficit da carne suína.

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