O desembolso do crédito rural durante os sete primeiros meses do Plano Safra 2023/24 atingiu a marca de R$ 270,9 bilhões, representando um aumento de 16% em relação ao mesmo período da safra anterior. Esses recursos foram destinados a diversos segmentos da agricultura, com foco em custeio, investimentos, comercialização e industrialização.
Dos valores desembolsados, R$ 152 bilhões foram direcionados para custeio, enquanto R$ 62 bilhões foram destinados a investimentos. Operações de comercialização e industrialização receberam R$ 33 bilhões e R$ 24 bilhões, respectivamente.
Ao longo desse período, foram firmados 1.369.816 contratos, com grande destaque para o Pronaf e o Pronamp, que somaram 1.018.946 e 135.378 contratos, respectivamente. Os demais produtores formalizaram 215.492 contratos, totalizando R$ 194,8 bilhões em financiamentos.
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Este montante representa 62% do total programado para a safra, que é de R$ 435,8 bilhões, abrangendo pequenos, médios e grandes produtores. Na agricultura empresarial, foram aplicados R$ 232 bilhões, representando 64% do montante programado pelo governo.
Os recursos destinados aos pequenos e médios produtores foram significativos, com cerca de R$ 39 bilhões no Pronaf e R$ 37,2 bilhões no Pronamp. Além disso, programas como o ModerAgro e os financiamentos para o Pronamp registraram aumentos expressivos em relação à safra anterior.
Houve um aumento notável na participação dos recursos livres equalizáveis, que atingiram R$ 12,7 bilhões, indicando uma maior utilização desses recursos pelas instituições financeiras. Destaca-se também a contribuição significativa da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) para o financiamento da agricultura empresarial.
