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Receitas de exportações de genética avícola caem 10,6% em maio

No acumulado dos primeiros cinco meses de 2024, as exportações somaram 12,855 mil toneladas, um aumento de 2,25%

Receitas de exportações de genética avícola caem 10,6% em maio

As exportações brasileiras de genética avícola registraram um aumento anual de 10,9% em maio, totalizando 2,650 mil toneladas, conforme levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No entanto, a receita apresentou uma queda de 10,6%, alcançando US$ 18,934 milhões em comparação com os US$ 21,185 milhões registrados no mesmo mês do ano anterior.

No acumulado dos primeiros cinco meses de 2024, as exportações somaram 12,855 mil toneladas, um aumento de 2,25%. Em termos de receita, houve uma queda de 12,8%, totalizando US$ 98,587 milhões em comparação com o mesmo período de 2023.

Segundo Ricardo Santin, presidente da ABPA, as exportações brasileiras de genética avícola têm passado por uma “reconfiguração” neste ano. Ele destacou um crescimento significativo nos embarques para países do continente africano e uma redução nas exportações para a América Central. Por exemplo, houve uma redução de 40,6% nas exportações para o México, com 4,75 mil toneladas de janeiro a maio de 2024, enquanto as vendas para o Senegal aumentaram 54,9%, atingindo 2,157 mil toneladas no mesmo período, tornando o Senegal o terceiro maior destino das exportações brasileiras este ano.

Santin ressaltou que o status sanitário do Brasil tem sido crucial para o bom desempenho das exportações de genética avícola, especialmente para mercados afetados pela Influenza Aviária. Esse fator tem garantido a continuidade das vendas de produtos de alto valor agregado para mercados que buscam alternativas devido aos desafios sanitários locais.