A situação da disponibilidade de vacinas veterinárias na Rússia está se tornando cada vez mais crítica, conforme relatado pela Forbes local. A dependência significativa de vacinas importadas, combinada com pressões externas como sanções e novos requisitos regulatórios rigorosos, está exacerbando a escassez. Atualmente, a Rússia é autossuficiente em apenas 30% das vacinas necessárias para avicultura, com planos de aumentar essa capacidade para cerca de 47% até 2030, requerendo investimentos substanciais.
As novas regulamentações que entram em vigor em setembro exigem que os fabricantes estrangeiros certifiquem suas vacinas conforme as boas práticas de fabricação russas e depositem suas cepas na Rússia. Isso pode representar um desafio significativo para muitos fabricantes estrangeiros, pois pode envolver a divulgação de segredos comerciais.
Devido à saída de grandes fornecedores internacionais do mercado russo, como Intervet/MSD, Zoetis e outros, as importações estão se tornando mais difíceis. Isso está levando os avicultores a buscar vacinas por meio de importações paralelas de terceiros países, o que levanta preocupações sobre a segurança e a confiabilidade desses produtos.
A escassez resultante de vacinas eficazes, como para a doença de Newcastle, pode ter impactos severos na produção avícola, incluindo aumento de doenças, taxas de mortalidade elevadas e redução na produção, o que poderia afetar negativamente a economia do setor.
Essa situação destaca a necessidade urgente de soluções para garantir o fornecimento estável de vacinas veterinárias essenciais para a avicultura na Rússia, tanto através do fortalecimento da capacidade nacional de produção quanto de uma gestão eficaz das importações.