A gripe aviária, especialmente a variante H5N1, está gerando preocupações significativas entre autoridades de saúde pública globalmente devido à sua disseminação em animais, incluindo gado leiteiro nos Estados Unidos, e casos esporádicos em humanos. Aqui está um resumo das situações em vários países afetados:
Estados Unidos:
- A gripe aviária H5N1 foi detectada em gado leiteiro pela primeira vez em março, espalhando-se por rebanhos em 12 estados.
- Quatro trabalhadores de laticínios testaram positivo para o vírus, apresentando sintomas leves como conjuntivite.
- O vírus pertence ao clado 2.3.4.4b, genótipo B3.13, até então detectado apenas na América do Norte.
México:
- O primeiro caso conhecido de influenza aviária H5N2 em humanos resultou em morte, embora a causa tenha sido atribuída a uma doença crônica não relacionada à gripe aviária.
Austrália:
- Três surtos diferentes de cepas H7N3, H7N8 e H7N9 foram detectados em granjas avícolas, provavelmente transmitidos por aves selvagens.
Índia:
- Um caso de gripe aviária H9N2 foi relatado em uma criança, sendo o segundo caso humano desse subtipo na Índia desde 2019.
Vietnã:
- Um estudante de 21 anos morreu de gripe aviária H5N1 após exposição a pássaros selvagens.
- Houve também relatos de surtos de H9N2.
Camboja:
- Relatou cinco casos humanos de H5N1 até junho.
China:
- Detectou casos humanos de H5N6, H9N2 e H10N3, com fatalidades associadas ao H5N6.
- O H10N3 foi reportado pela terceira vez globalmente.
Alemanha:
- Um surto de H7N5 altamente patogênica foi relatado, marcando o primeiro registro público desse tipo na WOAH (Organização Mundial de Saúde Animal).
Esses casos destacam a complexidade e o potencial de mutação do vírus da gripe aviária, sublinhando a importância da vigilância global e respostas rápidas para mitigar riscos à saúde pública.