Na última semana, de 19 a 23 de agosto de 2024, o mercado de tilápia apresentou variações significativas nos preços entre as regiões Oeste do Paraná, Norte do Paraná, Grandes Lagos (SP) e Morada Nova de Minas (MG). Os dados, fornecidos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), revelam um cenário que reflete as dinâmicas específicas de oferta e demanda, bem como as particularidades de cada região produtora.
Oeste do Paraná
A região Oeste do Paraná, um dos principais polos de criação de tilápia no Brasil, registrou o preço de R$ 8,08 por quilo. Este valor, relativamente estável, sugere que a oferta e a demanda na região permanecem equilibradas.
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Norte do Paraná
No Norte do Paraná, o preço da tilápia foi o mais alto entre as regiões analisadas, atingindo R$ 8,97 por quilo. Este aumento pode estar relacionado a uma maior demanda na região ou a uma menor oferta temporária. Variação é indicativa de um mercado mais aquecido, onde a procura pode estar superando a oferta disponível.
Grandes Lagos
A região dos Grandes Lagos, em contrapartida, apresentou o menor preço entre as regiões analisadas, com R$ 7,91 por quilo. Valor mais baixo pode ser um reflexo de uma oferta maior ou de condições favoráveis de produção, como clima adequado e custos de produção mais baixos. A competitividade desta região pode estar exercendo pressão sobre os preços.
Morada Nova de Minas
Em Morada Nova de Minas, o preço da tilápia foi registrado em R$ 7,99 por quilo. Esta região, que vem se destacando no cenário, tem investido em tecnologias de produção e em estratégias de mercado para ganhar competitividade. O preço registrado, ligeiramente superior ao dos Grandes Lagos, reflete um mercado que está em crescimento.
Dados Cepea | Gráfico Agrimídia
O gráfico ilustra as variações de preço entre as quatro regiões no período de 19 a 23 de agosto de 2024, conforme os dados fornecidos pelo Cepea. Podemos observar que o Norte do Paraná se destaca com o preço mais alto, enquanto os Grandes Lagos apresentam o menor valor para a tilápia. Essas diferenças refletem as distintas condições de mercado e produção em cada uma dessas regiões.
Confira o vídeo abaixo:
