O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, afirmou que as relações agropecuárias entre Brasil e China têm grande potencial de crescimento. A fala ocorreu durante o evento sobre um possível Acordo de Livre Comércio Mercosul-China, em Brasília, que reuniu lideranças do setor e especialistas para debater as implicações dessa parceria.
O encontro marcou a celebração dos 50 anos de relações diplomáticas entre os dois países e incluiu a apresentação de um estudo do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) sobre os impactos de um acordo comercial com o país asiático. Martins destacou que, com a China representando mais de 36% das exportações agropecuárias brasileiras em 2023, a parceria não se limita apenas ao comércio de produtos, mas também envolve cooperação tecnológica e investimentos em sustentabilidade.
O presidente da CNA lembrou ainda as missões comerciais realizadas desde a abertura de um escritório da entidade em Xangai, em 2020, como parte dos esforços para aproximar produtores brasileiros do mercado chinês. O presidente do CEBC, Luiz Augusto de Castro Neves, reforçou que um acordo de livre comércio pode gerar impactos econômicos positivos, favorecendo o crescimento da produção regional.