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Dólar: IBC-Br e índice de confiança nos EUA influenciam câmbio, com expectativa por alta da Selic e corte de juros nos EUA

Dólar: IBC-Br e índice de confiança nos EUA influenciam câmbio, com expectativa por alta da Selic e corte de juros nos EUA

Na última quinta-feira (12 de setembro), o dólar comercial encerrou com uma leve queda de 0,51%, sendo cotado a R$ 5,61. O movimento foi influenciado pela baixa liquidez no mercado local, alinhado ao cenário internacional, com o fechamento das negociações em recuo. Além disso, as vendas no varejo brasileiro em julho superaram as expectativas, alimentando previsões de um possível aumento da taxa Selic, previsto para 18 de setembro, devido ao aquecimento da economia e à pressão inflacionária.

Contexto Internacional

Nos Estados Unidos, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) veio acima do esperado, reforçando as apostas de que o Federal Reserve (Fed) pode cortar as taxas de juros em 0,25 ponto percentual. Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) reduziu as taxas de juros para 3,50%, uma decisão já esperada pelo mercado. Além disso, o Índice de confiança da Universidade de Michigan será observado de perto pelos investidores, dando sinais sobre a economia americana.

Cenário Nacional

No Brasil, o mercado aguarda a divulgação de indicadores importantes, como o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) de julho e dados da produção industrial regional pelo IBGE. Além disso, a Secretaria de Política Econômica (SPE) atualizará sua estimativa para o PIB de 2023, com a expectativa de uma taxa de crescimento de 3% ou até mais, como antecipado pelo ministro Fernando Haddad.

Debate sobre a Situação Fiscal

Apesar do otimismo do governo brasileiro em relação à economia, as agências de rating ainda estão cautelosas quanto à situação fiscal. Fitch, Moody’s e S&P ressaltaram que o déficit fiscal projetado para 2024 segue sendo um desafio, apesar do desempenho positivo do PIB.

Cenário Internacional: Produção e Eleições

Na Zona do Euro, a produção industrial caiu 0,3% em julho, mas o resultado foi melhor do que a queda esperada de 0,4%. Na China, indicadores importantes, como a produção industrial e as vendas no varejo, serão divulgados, impactando a percepção sobre o crescimento econômico global.

As decisões de juros no Brasil e nos EUA serão fundamentais para o futuro da política monetária e fiscal. O mercado financeiro seguirá atento aos indicadores econômicos, tanto no cenário doméstico quanto no internacional, para traçar as próximas estratégias.

Fonte: SpaceMoney