O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, disponibilizou hoje (12), o Boletim do Suíno de novembro de 2022, onde foram divulgadas as diferentes condições de oferta de suíno vivo pronto para o abate, resultando em variações distintas nos preços médios do animal de outubro para novembro.
No Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, a oferta restrita de suíno em peso ideal para abate elevou e/ou sustentou os valores do animal. Já em boa parte das praças do Paraná, a dificuldade no escoamento dos produtos e no carregamento de animais para abate no início no mês acabaram pressionando os valores médios mensais em novembro.
Em Erechim (RS), o suíno comercializado no mercado independente, posto no frigorífico, teve valorização de 0,6% de outubro para novembro, passando para R$ 6,92/kg. Em Patos de Minas
(MG) e na Serra Vale do Taquari (RS), as médias ficaram praticamente estáveis entre outubro e novembro, com pequeno recuo de 0,3% e aumento de 0,2%, respectivamente, a R$ 7,24/kg e a R$ 6,96/kg.
Já na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno se valorizou 0,3%, negociado à média de R$ 7,20/kg. No Norte do Paraná, houve queda de 2,5% no preço médio, passando para R$ 7,04/kg em novembro.
Quanto ao mercado da carne, agentes de frigoríficos indicaram pequeno aquecimento na procura por parte dos atacadistas na primeira quinzena do mês, o que garantiu alta e sustentação no preço da carcaça especial ao longo do período. Diante disso, no atacado da Grande São Paulo, o produto suinícola registrou média de R$ 10,75/kg em novembro, aumento de 4,8% frente a outubro.