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Mercado Interno

Demanda por frango cresce com aumento do preço da carne bovina

O mercado brasileiro de frango registrou mais uma semana de demanda aquecida, em meio ao cenário proibitivo de preços da carne bovina

Demanda por frango cresce com aumento do preço da carne bovina

O mercado brasileiro de frango registrou mais uma semana de demanda aquecida, em meio ao cenário proibitivo de preços da carne bovina.

O analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, sinaliza que houve novos ajustes nos preços dos cortes congelados e resfriados, ainda que tenham ocorrido poucas alterações nos preços pagos aos produtores pelo quilo vivo do frango.

Iglesias ressalta que os custos de nutrição animal seguem como uma preocupação ao mercado, especialmente a partir da segunda metade do mês, que oferece menor espaço para reajustes nas cotações. O bom movimento de negócios observado na exportação, contudo, tende a ajudar a sustentar os preços do frango.

De acordo com levantamento semanal de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços tiveram alterações para os cortes congelados de frango. No atacado, o preço do quilo do peito passou de R$ 9,25 para R$ 9,50, o quilo da coxa de R$ 8,00 para R$ 8,20 e o quilo da asa de R$ 11,00 para R$ 11,20. Na distribuição, o preço do quilo do peito subiu de R$ 9,50 para R$ 9,75, o quilo da coxa de R$ 8,10 para 8,40 e o quilo da asa de R$ 11,20 para R$ 11,40.

Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também foi de modificações durante a semana. No atacado, o preço do quilo do peito avançou de R$ 9,35 para R$ 9,60, o quilo da coxa de R$ 8,10 para R$ 8,30 e o quilo da asa de R$ 11,10 para R$ 11,30. Na distribuição, o preço do quilo do peito aumentou de R$ 9,60 para R$ 9,85, o quilo da coxa de R$ 8,20 para R$ 8,50 e o quilo da asa de R$ 11,30 para R$ 11,50.

As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 147,848 milhões em agosto (5 dias úteis), com média diária de US$ 29,569 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 83,605 mil toneladas, com média diária de 16,721 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.768,40.

Na comparação com agosto de 2020, houve alta de 36,56% no valor médio diário, ganho de 3,14% na quantidade média diária e avanço de 32,41% no preço médio. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

O levantamento realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 6,00. Em São Paulo o quilo permaneceu em R$ 6,00.

Na integração catarinense a cotação do frango continuou em R$ 4,25. No oeste do Paraná o preço avançou de R$ 5,50 para R$ 5,65. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo seguiu em R$ 5,60.

No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango seguiu em R$ 5,80. Em Goiás o quilo vivo continuou em R$ 5,80. No Distrito Federal o quilo vivo permaneceu em R$ 6,00.

Em Pernambuco, o quilo vivo seguiu em R$ 6,30. No Ceará a cotação do quilo prosseguiu em R$ 6,30 e, no Pará, o quilo vivo continuou em R$ 6,50. (Agência Safras)