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Greve dos Caminhoneiros

Operações no Porto de Santos que foram afetadas por greve estão sendo retomadas

Desde segunda-feira (1), cerca de 20% dos navios atracados no porto operavam em menor escala, com alguma restrição, em virtude da paralisação dos transportadores autônomos da Baixada Santista.

Operações no Porto de Santos que foram afetadas por greve estão sendo retomadas

A Autoridade Portuária de Santos (SPA), que administra o Porto de Santos, informou que o acesso ao complexo local continua “normal” e que não há qualquer retenção ao tráfego nem concentração de caminhões parados nesta sexta-feira (5). “As operações que estiveram com alguma interferência até ontem (4) estão sendo retomadas e toda a segurança será garantida”, disse a SPA em nota enviada à imprensa. Desde segunda-feira (1), cerca de 20% dos navios atracados no porto operavam em menor escala, com alguma restrição, em virtude da paralisação dos transportadores autônomos da Baixada Santista. A descarga direta – descarregamento da carga do navio diretamente nos caminhões – havia sido interrompida, porque utiliza os veículos de carga da região, que aderiram à greve nacional.

De acordo com a SPA, cerca de 30 pessoas permanecem em manifestação nas imediações do Porto, sem impedir o acesso de veículos. “A Polícia Militar do Estado de São Paulo, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e a Guarda Portuária, sob a coordenação da Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Cesportos-SP), atuam numa força-tarefa estratégica para garantia da fluidez das cargas por meio do maior porto marítimo da América Latina”, acrescentou a administradora do complexo portuário de Santos. A SPA reafirmou que, desde a madrugada de ontem, um efetivo de 200 homens atua na formação de um corredor de segurança desde o acesso aos terminais até a subida da Serra do Mar.

O presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), Luciano Santos, disse ao Broadcast Agro que a paralisação continuará por tempo indeterminado até a categoria receber uma resposta do governo sobre suas demandas. As principais reivindicações dos caminhoneiros são o cumprimento do piso mínimo do frete rodoviário, mudança na política de preço da Petrobras para combustíveis e o retorno da aposentadoria especial a partir de 25 anos de contribuição, entre mais de outros dez itens.