Considerando o aumento da população mundial e seu caminho para a prosperidade, já é esperado que a participação da carne na dieta humana seja cada vez maior (especialmente em países emergentes). Uma outra tendência é o aumento da participação da carne suína na alimentação em detrimento à carne bovina, o que para nós favorece o consumo e demanda internos.
Quando olhamos para essas projeções, não é difícil imaginar que 2022 seja um ano onde o consumo de proteína animal continua crescendo, e com ele a pressão para produzirmos mais e melhor, isto é, com mais eficiência.
Na Europa, o cenário é um pouco diferente do nosso, principalmente devido às exportações reduzidas para a China. Devido à forte preocupação com a PSA, muitos canais comerciais estão saturados, a oferta de produtos é maior que a demanda, e esse cenário (sem previsão de mudanças) pressiona os preços por lá.
Mais boas notícias? Com as novas oportunidades de abertura de cotas para exportação, habilmente conquistadas pelo Brasil, temos potencial para alimentar cada vez mais pessoas e países, e para isso precisaremos produzir! Podemos dizer que sim, os sinais estão no verde para o Brasil, no entanto a tendência é que as granjas se tornem cada vez maiores e mais tecnificadas, portanto, o desafio de biosseguridade precisa ser levado cada vez mais a sério.