De acordo com os dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mesmo com a alta nas cotações dos principais insumos utilizados na suinocultura, milho e farelo de soja, o poder de compra do suinocultor neste acumulado de maio aumentou, devido à valorização mais intensa do animal vivo.
Vale ressaltar que, apesar desse cenário, o poder de compra ainda está em patamares muito abaixo dos registrados em 2019. Os preços do suíno vivo estão em alta há três semanas, devido às vendas aquecidas tanto no mercado doméstico quanto no externo, segundo colaboradores do Cepea.
Quanto aos insumos, no mercado de milho, vendedores estão preocupados com a segunda safra, porque a irregularidade das chuvas pode limitar o potencial produtivo das lavouras. Assim, a oferta do cereal está limitada no mercado doméstico, sustentando os preços.
Para o farelo de soja, as cotações da matéria-prima seguem em patamar nominal recorde, fazendo com que as indústrias esmagadoras busquem repassar as altas para os derivados, óleo e farelo, a fim de garantir suas margens.