De acordo com os dados divulgados hoje pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os suinocultores paulistas e do oeste catarinense começam 2019 registrando diminuição no poder de compra frente aos principais insumos utilizados na alimentação dos animais (milho e farelo de soja).
Segundo colaboradores do Cepea, na região paulista de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), a queda no poder de compra se deve tanto à elevação nos preços dos insumos quanto à queda nos valores do animal vivo. No caso dos suinocultores do oeste de Santa Catarina, a retração no poder de compra frente ao milho também está associada ao recuo nas cotações do animal e à valorização do insumo; mas, para o farelo, houve queda nos preços, limitando o impacto ao produtor.
Na média da parcial de janeiro (até o dia 23), o suíno vivo está sendo negociado na região de SP-5 a R$ 3,91/kg, valor 1% menor que o de dezembro. No oeste catarinense, o suíno vivo registra média de R$ 3,74/kg na parcial de janeiro, contra R$ 3,86/kg em dezembro, ou seja, queda de 3,1%. No geral, a pressão sobre os preços do animal vem da menor demanda pela proteína nesta época.