As cooperativas brasileiras estão se tornando cada vez mais decisivas para o contínuo crescimento do agronegócio do país. Com estruturas modernas, incorporação de inovações tecnológicas e ampla difusão de conhecimento técnico junto a seus associados e colaboradores, as cooperativas do agronegócio geram novos saltos de produtividade no campo, consequentemente, de melhoria de renda e bem-estar das famílias rurais.
A visão capitalista das cooperativas tem uma visão mais humanista, valorizando o indivíduo e servindo de degrau para a transformação social do homem no campo e até nas cidades. Tanto, que praticamente todas apoiam, promovem ou patrocinam algum tipo de projeto educacional, ambiental, social e/ou esportivo. O seu próprio ato de produzir já gera um efeito positivo em cadeia, com crescimento econômico das localidades onde estão instaladas.
A Copagril é um bom exemplo do trabalho desenvolvido pelas cooperativas. Próxima de completar 50 anos de fundação, ela já estabeleceu metas a serem alcançadas até o final do próximo ano. Nelas, estão: diversificar as atividades dos associados, proporcionando melhores oportunidades de renda; desenvolvimento de novos mercado, ampliando suas possibilidade de negócios; e afinar sua gestão, focando em resultados. O objetivo é que já no próximo ano se atinja a marca de R$ 2 bilhões em faturamento. Os próprios beneficiados são os produtores associados, que ganham opções de novas atividades para incorporar à rotina de sua propriedade, além de recebem parte do lucro obtido pela cooperativa de volta, dentro das chamadas “sobras”.
Na área social, a Copagril mantém uma série de projetos para seus associados e para a comunidade. Só a critério de exemplo, a cooperativa mantém internamente 11 Comitês Femininos, responsáveis por uma série de ações como cursos, eventos recreativos e gastronômicos e atividades sociais. Em projetos voltados à comunidade, se tem o Trilha Ecológica, direcionado a estudantes, cujo foco é a preservação ambiental. Além de outros como o Cooperjovem, que incentiva as práticas cooperativas junto a alunos do ensino fundamental. Um exemplo importante, que pode ser conhecido nas páginas desta edição.
Uma boa leitura!
Humberto Luis Marques