Começando pelos insumos, os dados divulgados essa semana pelo Cepea mostram que as negociações envolvendo milho seguem aquecidas nos portos, mas estão fracas no interior do País. Na região de Campinas (SP), o Indicador caiu 4% entre 28 de junho e 5 de julho, ferchando a R$ 37,29/sc de 60 kg.
Já as negociações envolvendo a soja em grão seguem em ritmo lento no mercado interno e também para exportação. Boa parte dos agentes consultados pelo Cepea está com a atenção voltada aos embarques de milho. Esse cenário elevou os fretes rodoviários. O Indicador da soja Paranaguá recuou 2,7% entre 28 de junho e 5 de julho, indo para R$ 79,56/saca de 60 kg
E na primeira semana de julho as exportações de carne de frango somaram US$ 147,4 milhões. O valor pago por tonelada embarcada, que havia sofrido uma ligeira queda em junho, voltou a subir na primeira semana do mês de julho. Entre os dias primeiro e cinco de julho a média de preço pago por tonelada foi de US$ 1.628,90 contra US$ 1.624,00 em junho, uma valorização de 4,6%.
E As exportações de carne suína in natura continuam crescendo neste início de mês. Somente nos primeiros cinco dias do mês já foram embarcadas 15,2 mil toneladas o que representa US$ 35,2 milhões. A média diária de embarques registrou um aumento de 3,5% na comparação com junho e 16,9% na comparação com julho de 2018
E o Mapa divulgou esta semana as novas cotas e tarifas que serão praticadas no acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Para a carne de aves, a cota estabelecida é de 180 mil toneladas com intraquota zero, já para a carne suína serão 25 mil toneladas com intraquota de 83 euros/tonelada, ambas com volume crescente em cinco anos. O mercado de ovos também será beneficiado. Com o novo acordo a cota de exportação para a União Europeia será de três mil toneladas com intraquota zerada e também com volume crescente em cinco anos.