Os preços do suíno vivo e dos cortes no mercado interno subiram com força em outubro, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Em algumas regiões consultadas, as altas mensais superam os 10%, e as anuais, 30%.
De acordo com os analistas, o impulso vem da maior demanda por novos lotes de animais no mercado independente por parte de frigoríficos, especialmente os de maior porte. Esse cenário tem sido verificado em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea.
Os pesquisadores lembram, porém, que 2018 foi marcado por baixos preços, tanto da carne suína quanto do animal vivo, o que esteve atrelado às demandas doméstica e externa enfraquecidas. Diante disso, as recentes altas demostram a recuperação de um setor que amargou prejuízos ao longo do último ano.
No mercado da carne, o início do mês também foi marcado pela demanda aquecida e as cotações acompanharam a movimentação do vivo. Já na segunda quinzena, a liquidez interna diminuiu, mas os preços ainda se mantiveram em patamares elevados.