A oferta de cereais somou 4.533 toneladas em janeiro, alta de 30,1% em relação a dezembro e de 19% na comparação com janeiro de 2016. O valor médio praticado por quilo foi de R$ 2,56, queda de 9,2% frente a dezembro e alta de 28,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. O faturamento estimado, R$ 11,6 milhões, ficou 18,1% maior na comparação com dezembro e 53,2% superior na comparação anual.
O chefe da Seção de Informação de Mercado da Ceasa Minas, Ricardo Martins, explica que a queda significativa no valor médio do quilo se deve à desvalorização observada nos preços do feijão e do milho nos últimos meses.
“No ano passado, os preços do feijão e do milho apresentaram altas muito fortes, o que incentivou os produtores a plantarem mais na safra atual. De toda forma os preços desse grupo já estão cedendo. Esperamos que com a entrada de nova safra a situação se ajuste mais um pouco”, explicou.
Ao longo de janeiro a oferta de produtos industrializados somou 41,29 mil toneladas, volume que ficou praticamente estável, com pequena variação negativa de 0,2% no mês e alta de 3,6% no ano. O preço médio do grupo encerrou o período em R$ 3,33, alta de 1,8% na comparação com dezembro e de 6,7% ante janeiro de 2016. A comercialização dos itens gerou um faturamento de R$ 137,49 milhões, alta de 10,5% no ano.