Neste 1º de junho, a Ourofino Saúde Animal completa 30 anos de trabalho pela produtividade da pecuária e pela relação das pessoas com seus pets. A data é marcada com a apresentação da nova planta de biotecnologia da indústria brasileira para a produção de vacinas e tecnologias recombinantes.
O complexo fabril está abrigado na sede da companhia em Cravinhos (SP). A conquista da empresa contribui para a referência do Brasil na produção de insumos para o agronegócio mundial. As prioridades do projeto foram estrutura e tecnologia. “O investimento atende às demandas atual e futura do mercado de prevenção em sanidade animal para bovinos, suínos, cães e gatos. É uma grande comemoração atrelada aos 30 anos da empresa”, destaca Jardel Massari, sócio-fundador e Presidente da companhia.
Com 6.842,00 m2 de área construída, sendo 4.554,00 m2 dedicados a produção e com áreas de Nível de Biossegurança 2 (NB2), a fábrica permitirá a operação em duas plataformas tecnológicas: células/vírus e bactérias/leveduras, esta para a produção de biológicos veterinários em rotas biotecnológicas tradicionais e recombinantes, conhecidas como a nova geração de vacinas.
“A Ourofino Saúde Animal atua com equipe própria e investimento constante em seu departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Em 2016, por exemplo, foram aplicados 7,4% da receita líquida em P&D, totalizando R$ 33,6 milhões”, completa Jardel.
Diferenciais
A planta possui salas segmentadas para a produção de diferentes tipos de antígenos nas áreas limpas, com classificação grau C e pressão negativa, além de locais de formulação e envase de biológicos com classificação graus A/B e 33 sistemas de ar individualizados que permitem que diferentes micro-organismos e vacinas sejam trabalhados lado a lado, sem risco de interferência ou contaminação cruzada.
Nas áreas de produção de antígenos são cinco biorreatores para crescimento celular e bacteriano, com capacidade de 100 litros e 500 litros, e outros cinco para os processos de down stream, com capacidade de 1.000 litros. Para o desenvolvimento de células eucariotas, há capacidade de produção em suspenção ou em monocamada.
Todo o processo de fabricação foi aprovado pela CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) e em conformidade com a legislação regulatória internacional.