As cotações do suíno vivo e da carne têm oscilado neste início de 2016. Para o correr de janeiro, colaboradores do Cepea acreditam que os preços podem baixar. As altas temperaturas tendem a inibir o consumo de carne suína, reduzindo, consequentemente, as vendas de animais. Por outro lado, a maior procura por animais para abate esperada para os próximos dias visando à reposição dos estoques comercializados no período de festas (Natal e Ano Novo) pode colaborar para limitar as quedas.
Entre 30 de dezembro e 7 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do suíno vivo subiu 0,5% tanto em São Paulo como em Minas Gerais, fechando a R$ 4,08/kg e a R$ 4,37/kg, respectivamente, nessa quinta-feira, 7. Já nas praças sulistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, os preços médios caíram respectivos 2,6%, 1,5% e 1,4% no mesmo período, para R$ 3,39/kg, R$ 3,37/kg e R$ 3,52/kg, nesta ordem.
No atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína se desvalorizou 1,2% nos primeiros sete dias do ano, com o quilo do produto cotado a R$ 6,34 nessa quinta-feira. Para a carcaça comum, a variação foi negativa em ligeiro 0,3% no período, a R$ 6,02/kg.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
Carcaça Especial |
||||
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
SP |
30/dez |
4,35 |
4,06 |
3,57 |
3,42 |
3,48 |
6,04 |
6,42 |
07/jan |
4,37 |
4,08 |
3,52 |
3,37 |
3,39 |
6,02 |
6,34 |
Var. Semanal |
0,5% |
0,5% |
-1,4% |
-1,5% |
-2,6% |
-0,3 |
-1,2% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: Cepea/Esalq.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino