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Biocombustível

Projeto de produção de diesel vegetal beneficiará comunidade Nova Cintra

A Funtac desenvolveu uma pesquisa que aproveita o óleo residual do murmuru, que não é utilizado pela indústria de cosmético, e o transforma em biocombustível.

A Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac) recebeu a visita de representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e das Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte) nesta semana, para dar continuidade ao projeto Produção de Diesel Vegetal por meio do Processo de Craqueamento (quebra de moléculas), que irá beneficiar a comunidade Nova Cintra, em Rodrigues Alves.

Seguindo sua missão de produzir soluções tecnológicas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população, a Funtac desenvolveu uma pesquisa que aproveita o óleo residual do murmuru, que não é utilizado pela indústria de cosmético, e o transforma em biocombustível.

A pesquisa irá beneficiar a comunidade Nova Cintra, que possui uma Usina de Extração de Óleos Vegetais e, por meio de uma cooperativa, administra o negócio, que já possui clientes da indústria de cosméticos em São Paulo e Rio de Janeiro.

“Esse projeto vai contribuir para a melhoria do processo de extração, diminuindo os custos, porque eles gastam muito combustível, por exemplo, para ir buscar coco nas comunidades”, afirma Nadma Farias, coordenadora da Divisão de Tecnologia de Energia de Fontes Renováveis (Diter) da Funtac.

A intenção é que a transferência da tecnologia seja feita ainda este ano. “Nós vamos levar o equipamento para a comunidade, treinar o pessoal da usina, dar toda a capacitação, e tudo que testamos aqui vamos testar lá”, declara a coordenadora.

A diretora-presidente da Funtac, Silva Basso, avaliou a reunião. “O BNDS veio conhecer os nossos projetos na área de energia, de biocombustível. A reunião foi muito produtiva, e vamos conseguir finalizar o nosso projeto junto com a Ufac, a Eletronorte e o BNDES.”