O governo do Acre, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), se prepara para receber mais um importante reconhecimento do trabalho realizado no setor produtivo no estado. Na próxima semana, o estado recebe em Paris, na França, o reconhecimento como zona livre de peste suína clássica. O certificado será entregue pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
O diretor-presidente do Idaf, Ronaldo Queiróz, que viaja na próxima sexta-feira, 20, para capital francesa, afirma que, assim como foi o reconhecimento de zona livre da aftosa 11 anos atrás, o certificado da OIE representa uma grande oportunidade de crescimento para o setor da suinocultura no Acre.
“Com esse reconhecimento, os mercados internacionais se abrem para a produção suína do estado. Vamos ter condições de exportar nossa carne para todo o mundo. É só lembrar o crescimento que ocorreu na pecuária acreana quando há mais de 10 anos conseguimos esse mesmo reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal”, destaca Queiróz.
Certificado é resultado de investimentos do governo na saúde animal
Para alcançar o status de zona livre de peste suína clássica o trabalho do Idaf começou em 2011 com o cadastro de todas as propriedades do estado que possuíam criação de suínos.
Outro passo importante foi a realização de um inquérito soro epidemiológico, em 2013, que detectou a ausência do vírus da doença no Acre.
Com isso, desde o ano de 2014, o estado já era reconhecido nacionalmente como zona livre da peste suína clássica, como explica José Barbosa, gerente de Defesa Animal do Idaf. “Nosso instituto atendeu todas as exigências para que fosse possível alcançar esse status, que vai ser extremamente importante para a suinocultura acreana”.