Embora tenha uma relação antiga e expressiva com a produção comercial de suínos, foi nos últimos cinco anos que a Cooperativa Agroindustrial Alfa (Cooperalfa) voltou a ganhar terreno e notoriedade na suinocultura.
Aliando empreendedorismo, uma fina visão estratégica do negócio e, principalmente, atenção total à rentabilidade que a atividade pode oferecer a seus associados, a cooperativa catarinense desenvolveu um modelo que a projeta como um dos exemplos mais eloquentes de competitividade no setor suinícola. Com uma estrutura suinícola altamente moderna e investimentos contínuos na melhoria de seu sistema produtivo e na capacitação de seus produtores, a Cooperalfa figura hoje entre as mais produtivas do País.
“A Cooperalfa tem uma ligação muito forte com a suinocultura. A atividade sempre foi muito importante para a cooperativa. Nossos associados são agricultores familiares e a criação de suínos é uma excelente oportunidade de diversificação e renda”, afirma Cládis Jorge Furlanetto, primeiro vice-presidente da Cooperalfa. “Só que a suinocultura é muito competitiva. A atividade viveu uma evolução e especialização enormes nas últimas décadas. Não há mais espaço para amadores. O modelo que desenvolvemos e os investimentos que temos feito foram pensados para garantir competitividade e rentabilidade aos nossos associados e à cooperativa”, explica o executivo.
A projeção da Cooperalfa não acontece por acaso. Os últimos anos têm sido marcados por fortes investimentos. Tanto na modernização de sua estrutura de produção e otimização de processos, quanto na qualificação de seu corpo técnico responsável pela assistência no campo.
A Cooperalfa é hoje nada menos do que a principal fornecedora de suínos da Coopercentral Aurora, a maior cooperativa de alimentos do Brasil. São 600 produtores em seu fomento de suinocultura e 42 mil matrizes em produção, o que significa 900 mil suínos produzidos e entregues por ano.
Mas além de focar na excelência de seu sistema produtivo, a cooperativa catarinense apostou também na diversificação para engordar seus rendimentos com a atividade suinícola. Para crescer mais, a Cooperalfa passou a atuar em outra frente do setor. Num investimento de mais de R$ 10 milhões, a cooperativa instalou, em 2011, sua primeira granja-núcleo filial, em Ponte Serrada (SC), para multiplicação de material genético.
A decisão se mostrou mais do que acertada. Além de prover matrizes de altíssimo potencial genético para sua própria integração, elevando a produtividade de seus suinocultores, a Cooperalfa passou a produzir um produto altamente especializado e rentável. O negócio deu tão certo que a Cooperalfa prepara-se para inaugurar sua segunda granja-núcleo filial no município de Palma Sola (SC).
Somadas, as duas granjas-núcleo da cooperativa catarinense terão capacidade de produzir anualmente 45 mil matrizes “A parceria com a Agroceres PIC é estratégica e abriu um novo campo de atuação para a Cooperalfa. Com a unidade de Palma Sola estaremos estreitando ainda mais nossa colaboração”, afirma Furlanetto.
Mas os investimentos não param por aí. De olho na alavancagem de seus negócios na área suinícola, a Cooperalfa está prestes a expandir sua atuação para o Centro-Oeste. Depois de comprar duas unidades de recebimento de grãos no Mato Grosso do Sul, a cooperativa pretende, ainda neste ano, começar a produzir suínos no Estado, ampliando sua parceria com a Aurora.