Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), foram semeados 9,40 milhões de hectares na temporada atual em Mato Grosso. A área aumentou 0,9% em relação à safra passada.
Com um clima mais favorável até então, espera-se melhoria na produtividade média das lavouras. Estão estimadas, em média, 54,05 sacas de soja por hectare em 2016/2017. No ciclo passado, em função das condições adversas de clima, foram colhidas, em média, 49,78 sacas por hectare no estado.
A produção mato-grossense deverá chegar a 30,47 milhões de toneladas em 2016/2017, volume recorde.
No Paraná, a área de soja diminuiu 0,8% na safra atual, frente a 2015/2016, totalizando 5,24 milhões de hectares, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral).
Entretanto, a previsão é de uma produtividade 11,4% melhor que na temporada anterior. Estão previstas 58,10 sacas por hectare no ciclo atual.
Com isso, a produção deverá ser maior que em 2015/2016. Estão previstas 18,28 milhões de toneladas, 10,8% mais que o colhido anteriormente.
Ainda segundo o Deral, 97,0% das lavouras no estado estão em boas condições e 3,0% estão em condições medianas.
Por fim, a área de soja está estimada em 33,90 milhões de hectares em 2016/2017 no Brasil, um aumento de 2,0% em relação à safra passada. O plantio está concluído nas principais regiões produtoras.
A expectativa é de que sejam colhidas 102,44 milhões de toneladas na safra atual. São 7,01 milhões de toneladas a mais que as 95,43 milhões de toneladas colhidas em 2015/2016.
O aumento da produção no país é um fator baixista para os preços da oleaginosa na temporada. Lembrando que os Estados Unidos colheram uma safra recorde. A pressão deverá aumentar com o início da colheita no Brasil, a partir de janeiro de 2017.
Para o agricultor, a sugestão é ficar de olho no câmbio, no clima e nas oportunidades pontuais para negociar a produção