O mercado brasileiro de carne suína segue apresentando quadro de volatilidade nos preços, ainda que a media do quilo vivo na região Centro-Sul tenha reagido um pouco ao longo da semana passada. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Allan Hedler, a cotação chegou a R$3,33, avançando dois centavos frente à semana anterior ou 0,5%. “Na comparação com o mesmo período do ano passado, o suíno apresenta valorização de 4,3%”, informa.
No atacado, Hedler sinaliza que os preços voltaram a ceder, levando-se em conta a menor demanda típica da segunda quinzena. “O valor médio do quilo da carcaça recuou 1% em uma semana no Centro-Sul, de R$5,15 para R$5,10, enquanto o quilo do pernil com osso apresentou retração de 3,6% de R$7,50 para R$7,23”, informa.
O analista afirma que há expectative em torno da melhora no preço da carne suína a partir de abril, quando as temperaturas tender a ser mais amenas. “Se os preços da carne bovina seguirem em elevação, possivelmente haverá migração mais forte no consumo para os produtos concorrentes, caso da carne suína e de frango”, projeta.
Hedler sinaliza que o custo de produção na suinocultura, embora tenha subido nas últimas semanas, ainda se mostra inferior ao mesmo período do ano passado, especialmente com relação ao milho. “Hoje a saca de milho é cotada a R$25,50 no Paraná, valor 8,9% meno que no mesmo período do ano passado. Em São Paulo, essa diferença é um pouco maior, chegando a 9,1%, com a saca vendida a R$30,00. Podemos dizer que o produtor permanece com uma boa taxa de retorno na qualidade”, pontua.
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