Nesta segunda-feira, 27, a comitiva do Vale do Rio Pardo conheceu uma fazenda de produção de leite com 1 mil vacas. O uso de tecnologia criada pela Afimilk garante melhor produtividade por animal. Entretanto, soluções para a cadeia produtiva também são apresentadas ao visitantes brasileiros.
Um dos desafios para os produtores de suínos e gado é o esterco. Em Israel o governo projetou uma planta energética para gerar gás a partir de biodigestores. Assim, o recolhimento de resíduos é feito diretamente nas fazendas por meio de dutos. Além disso, outra técnica incluída nos estábulos proporciona menor estresse aos animais, que são deixados soltos em áreas de 20 metros quadrados com base de terra, trocada anualmente. Porém todos os dias tratores trabalham a terra dos estábulos para misturar o esterco com a terra.
Para o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Mato Leitão, Gerson Luis Horn, a proposta de levar até as pequenas propriedades sistemas de fermentação de resíduos dos animais será trabalhada com mais intensidade. Inicialmente o Município quer criar uma parceria com um produtor de leite ou suíno para aquisição de um equipamento que possa gerar gás, a partir do esterco dos animais. ‘Saber que em Israel o próprio governo busca coletar este material é surpreendente. O aproveitamento disso como geração de energia é fundamental e nós vamos trabalhar esta proposta em Mato Leitão, inicialmente criando parcerias entre a prefeitura e produtores.’
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Segundo o Horn, alguns municípios gaúchos já desenvolvem propostas parecidas, entretanto os modelos adotados em território israelense, objetivado a diminuição das toneladas de resíduos animais, garantem menos custos aos produtores e uma nova forma de economia. No retorno ao país o trabalho será focado na busca por parceira para colocar a proposta em funcionamento.
