O Brasil mantém os bons resultados na imunização contra a febre aftosa, avalia o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a doença, realizada no primeiro semestre deste ano, o índice de cobertura foi de 98,04%. Foram vacinados cerca de 164,7 milhões de bovinos e bubalinos, de um total previsto de 168 milhões de cabeças.
A primeira etapa da campanha nacional de vacinação começou em março nos municípios de Faro e Terra Santa, no Pará, e terminou em junho, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Rondônia teve o melhor índice de vacinação, com 99,96% dos bovídeos imunizados (5 milhões de cabeças), seguido de Mato Grosso, com 99,82% (12 milhões de cabeças), e de Goiás, com 99,72% (21 milhões de cabeças).
No Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Rondônia e São Paulo foram vacinados apenas bovinos e bubalinos com até 24 meses. A vacinação não ocorreu no Amapá (AP), que tem o procedimento realizado somente uma vez ao ano, no segundo semestre, e em Santa Catarina (SC), zona livre de febre aftosa sem vacinação. Com isso, estavam previstos para ser vacinados 168 milhões de cabeças na primeira etapa da campanha. Os 3 milhões de animais que não foram imunizados na primeira fase estão sendo vacinados. Na segunda etapa, o restante do rebanho – exceto o de SC – será imunizado.
A cobertura vacinal alcançada no país é considera satisfatória. Isso reflete o resultado do esforço conjunto e da eficiência do trabalho dos governos federal e estaduais e da iniciativa privada, que executa a vacinação, avalia a Coordenação de Febre Aftosa do Mapa.
A segunda etapa de imunização iniciou em julho deste ano em algumas regiões do Amazonas, do Pará e de Tocantins. A maior parte desta fase será realizada em novembro e a previsão é que seja concluída em 15 de dezembro, no Pantanal.