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Agroindústrias

Novas exigências reduzem empregos na indústria de carnes

O excesso de rigor nas normas brasileiras para a indústria de processamento de carnes vem reduzindo o número de postos de trabalho.

Novas exigências reduzem empregos na indústria de carnes

O excesso de rigor nas normas brasileiras para a indústria de processamento de carnes vem reduzindo o número de postos de trabalho. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), um frigorifico hoje de aves e suínos emprega metade dos trabalhadores de uma planta construída dez anos atrás e 1/3 da mão de obra em relação há 20 anos.

O motivo, segundo a entidade, é a automação e a robotização das plantas industriais cada vez mais exigidas em normas como a IN 36 e a NR 12 – regulamentações editadas pelo Ministério do Trabalho, que têm impactado no número de empregos diretos neste setor.

Para a associação, o potencial do segmento de gerar emprego é grande e poderia ser ainda maior. Hoje só a indústria avícola representa 1,5% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional e gera 5 milhões de empregos diretos e indiretos. O Brasil é o maior exportador mundial de produtos avícolas, representando 40% do mercado mundial. O Paraná responde por 38% da exportação brasileira e, Santa Catarina, por 37,5%.

No campo, a avicultura tem um plantel permanente de 150 milhões de aves, com abates de 1 bilhão de frangos por ano. Só em Santa Catarina são mais de 10 mil avicultores produzindo num setor que emprega diretamente 40 mil pessoas e, indiretamente, mais de 80 mil trabalhadores.