As importações de soja brasileira pela China cresceram 47,2 por cento em outubro ante o mesmo mês de 2014, para 3,88 milhões de toneladas, mas recuaram ante o volume de setembro, segundo dados recentes da alfândega chinesa.
Em setembro, as importações chinesas do produto brasileiro tinham somado 5,1 milhões de toneladas. A disponibilidade de soja do Brasil está menor, após o país já ter escoado a maior parte de sua safra recorde.
No acumulado do ano até outubro, as importações de soja do Brasil pelos chineses aumentaram 18 por cento, para 36,9 milhões de toneladas. A China é o maior importador global de soja, enquanto o Brasil é o maior exportador da oleaginosa.
Os embarques da Argentina também avançaram em outubro na comparação anual, para 919 mil toneladas, alta de cerca de 30 por cento. A desvalorização do real e do peso argentino ante o dólar tem melhorado a competitividade dos grãos da América do Sul no mercado internacional, especialmente ante o produto dos Estados Unidos.
As importações de soja dos EUA, que acabam de finalizar a colheita, tendem a avançar nos próximos meses, à medida que a oferta na América do Sul fica mais escassa. Em outubro, as chegadas do grão norte-americano na China cresceram mais de 100 por cento, para 512 mil toneladas, mas ainda ficaram em volumes relativamente baixos frente ao produto de outras origens.
As importações de soja pela China de todos os destinos somaram 5,5 milhões de toneladas em outubro (alta de 34,8 por cento), enquanto no acumulado do ano avançaram 14,6 por cento, para 65,2 milhões de toneladas.