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EUA investigam relação entre rações e propagação de vírus entre suínos

Trabalho é feito em conjunto por governo e indústria. Pesquisa sobre vírus no suíno é feita em conjunto por governo e indústria dos Estados Unidos.

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Cientistas e autoridades sanitárias dos Estados Unidos estão investigando se a disseminação de um vírus mortal entre suínos do país possa estar relacionada à ração que os animais comem. Uma das suspeitas recai sobre o plasma porcino, um composto feito a partir de sangue de animais mortos e amplamente usado em rações.

O vírus, que provoca forte diarreia, foi identificado pela primeira vez em abril do ano passado e já causou a morte de milhões de suínos em 27 Estados norte-americanos. De acordo com os cientistas, não há riscos para os seres humanos, mas a doença já é uma das mais devastadoras para a indústria de proteínas dos EUA, prejudicando empresas como Smithfield Foods e Maschoffs LLC.

A situação está sendo monitorada pela Administração Federal de Alimentos e Medicamentos (FDA), pelo Departamento de Agricultura (USDA) e pela própria indústria de suínos dos EUA. Todos os componentes de rações têm sido analisados, mas as atenções se voltam mesmo para o plasma porcino, usado no país desde os anos 1990 por fornecer anticorpos para suínos mais jovens.
 
No mês passado, a Agência de Inspeção de Alimentos do Canadá anunciou ter encontrado o vírus em um lote de plasma porcino importado dos EUA. Conforme produtores canadenses, o componente havia sido fornecido pela empresa Gran Valley. Testes foram feitos no início deste mês nos produtos vendidos pela companhia, mas nenhum vírus foi identificado. Mesmo assim, a Grand Valley fez um recall e não utiliza mais o componente em seus produtos, afirmou o CEO, Ian Ross.

De acordo com o USDA e a FDA, as análises são dificultadas pelo fato de que cada manufaturadora aplica um processo diferente para produzir rações com plasma porcino. “Muitas pessoas suspeitam das rações. Mas, tecnicamente falando, ainda não temos provas”, diz Greg Stevenson, patologista veterinário da Universidade de Iowa. Na dúvida, muitos produtores pararam de alimentar seus animais com rações que levam o componente na composição.

A associação dos produtores de plasma porcino dos EUA afirmou que o produto é seguro e não provoca a disseminação do vírus. Segundo Louis Russell, presidente da associação, o sangue usado na produção do plasma porcino provém de animais saudáveis. O que pode acontecer é a contaminação ocorrer durante o processamento ou transporte do componente, diz. Conforme ele, a indústria de plasma porcino está fazendo pesquisas para mostrar que o produto não oferece riscos à saúde dos animais.