Preços do suíno atingem novos recordes

Os preços do suíno vivo e da carne seguem em forte alta, batendo recordes nominais em algumas regiões pesquisadas, considerando-se a série histórica do Cepea, iniciada em 2004. Por ora, as recentes valorizações no setor são pautadas mais na expectativa de crescimento das exportações de carne suína para a Rússia do que no aumento efetivo dos embarques. Além disso, a oferta de animais terminados segue restrita no mercado interno.

Entre 14 e 21 de agosto, o Indicador CEPEA/ESALQ do suíno vivo do Paraná subiu expressivos 10,3%, fechando na média de R$ 3,87/kg nessa quinta-feira, 21. Na sequência, com alta de 7,8%, esteve o Indicador de São Paulo, que fechou a R$ 4,43/kg na quinta. Em Santa Catarina, o Indicador teve elevação de 4,6% nos últimos sete dias, para R$ 3,64/kg. No Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, os Indicadores subiram 3,8% e 1,7%, respectivamente, a R$ 3,57/kg e a R$ 4,22/kg.

No atacado da Grande São Paulo, a carcaça comum foi negociada na média de R$ 6,49/kg nessa quinta-feira, 21, valorização de 7,3% em relação à quinta anterior. Para a carcaça especial, cotada a R$ 6,81/kg no dia 21, a alta foi de 7% em sete dias. Apesar dos fortes aumentos de preços, alguns colaboradores do Cepea relatam que o volume negociado no atacado vem diminuindo. Além do período de segunda quinzena, o elevado patamar no preço da carne estaria inibindo o consumidor final.