Levando-se em conta que os valores pagos ao produtor pelo suíno vivo estão em patamares bastante elevados, frigoríficos têm aproveitado o período de início de mês – quando tipicamente as vendas se aquecem – para pedir preços maiores pelos cortes de carne suína.
O aumento nos valores das carnes concorrentes (bovina e de frango) também dá espaço para que as cotações da suína subam. Apesar disso, a liquidez nas vendas da carne segue baixa. Entre 4 e 11 de setembro, o pernil com osso se valorizou 7,7% no atacado do estado de São Paulo, com o quilo do produto cotado na média de R$ 7,85 nessa quinta-feira, 11.
Para a costela, a valorização foi de 4% no mesmo período, indo para R$ 10,91/kg na quinta. Em relação ao suíno vivo, os valores têm recuado pontualmente em algumas regiões pesquisadas pelo Cepea. Ao mesmo tempo, essas baixas têm sido limitadas pela oferta restrita de animais e pelas boas perspectivas relacionadas às exportações no correr deste semestre.