Beira R$ 7 bilhões o investimento que frigoríficos brasileiros terão de fazer no próximo ano e meio, para se adequarem à Norma Regulamentadora 36, estima a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O texto estabelece novos procedimentos nas áreas de saúde e segurança do trabalho no setor. Deve ser publicado nos próximos dias no Diário Oficial da União, após dois anos de negociação entre governo, empresariado e centrais sindicais. “Foi a primeira norma trabalhista elaborada no modelo tripartite, sublinha Alexandre Furlan, presidente do Conselho de Relações do Trabalho da CNI.
A entidade já organizou cinco seminários sobre NR 36, em Curitiba, Cuiabá, Porto Alegre, São Paulo e BH. Ao todo, 450 empresários e gestores foram treinados. A partir da publicação da norma, as empresas terão de seis meses a dois anos para implementarem as mudanças. Haverá pausa obrigatória de 20 minutos, a cada 100 de trabalho, para funcionários das salas climatizadas, com temperaturas de 12 a 14 graus. As também chamadas áreas de cortes ou desossa terão de ser adaptadas com bancos e assentos ergonômicos. Os frigoríficos de bovinos, aves e suínos empregam um milhão no País.
US$ 15 bilhões
Foi quanto os frigoríficos brasileiros de carne bovina, frango e suínos exportaram em 2012, segundo a CNI. As novas regras de segurança do trabalho vão ajudar o Brasil a evitar barreiras não fitossanitárias.