O preço da carne suína aumentou somente em Minas Gerais nos últimos dias, apesar da demanda tradicionalmente aquecida no Dia das Mães. Nas demais regiões acompanhadas pelo Cepea, o movimento ainda é de queda, tanto para o animal vivo quanto para a carne. Esse cenário é resultado de o preço da carne, neste ano, já estar em patamar superior ao dos anteriores (em termos nominais) e da disponibilidade interna, que pode ter aumentado devido ao novo recuo nas exportações em abril.
Entre 2 e 9 de maio, apenas o Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ de Minas Gerais que apresentou aumento, de 7,1%, com o quilo do animal passando para a média de R$ 2,87/kg nessa quinta-feira, 9. Já nas demais regiões, o cenário ainda é de queda. A desvalorização mais intensa, de 5,2%, foi observada em Santa Catarina – nesse estado, o quilo do animal passou para a média de R$ 2,35/kg na quinta. No Rio Grande do Sul, houve baixa de 4,5%, a R$ 2,31, e, no Paraná, o recuo foi de 2,2%, a R$ 2,24/kg.
Nem mesmo em São Paulo, onde os preços tendem a responder de forma mais rápida às variações entre oferta e demanda, o mercado reagiu. Nessa quinta, o suíno foi comercializado na média de 2,44/kg no estado, valor 2% menor que a média da quinta-feira anterior. No atacado da Grande São Paulo, as carcaças também desvalorizaram. A comum teve baixa de 2,7% em sete dias e a especial caiu 1,8% – o quilo passou, respectivamente, para R$ 3,84 e R$ 4,20 na quinta.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
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MG |
SP |
PR |
SC |
RS |
SP |
02/mai |
2,68 |
2,49 |
2,29 |
2,48 |
2,42 |
3,95 |
09/mai |
2,87 |
2,44 |
2,24 |
2,35 |
2,31 |
3,84 |
Var. Semanal |
7,1% |
-2,0% |
-2,2% |
-5,2% |
-4,5% |
-2,7% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: Cepea/Esalq.
Para mais informações, acesse: www.cepea.esalq.usp.br/suino