A balança comercial brasileira fechou o mês de maio com superávit de US$ 760 milhões. As exportações brasileiras mensais foram de US$ 21,824 bilhões e as importações, de US$ 21,064 bilhões.
Os principais produtos brasileiros vendidos ao comércio exterior no mês foram: soja em grão (US$ 4,153 bilhões), minério de ferro (US$ 2,950 bilhões), petróleo em bruto (US$ 1,097 bilhão), carne de frango (US$ 672 milhões) e farelo de soja (US$ 650 milhões). Para a soja em grão, o valor mensal representa recorde histórico na balança comercial brasileira, superando o registrado em maio do ano passado (US$ 3,846 bilhões).
Em entrevista coletiva hoje para comentar os resultados de maio, no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, avaliou que “começamos a trajetória da virada da balança comercial”, em relação ao déficit acumulado no ano de US$ 5,392 bilhões. Tatiana projetou que, em 2013, o Brasil terá superávit nas transações comerciais.
“Minha previsão é a mesma feita no começo do ano. Em 2013, teremos superávit ainda que abaixo do valor alcançado em 2012 e as exportações brasileiras vão permanecer em patamar elevado, semelhante aos de 2011 e 2012”, disse. Em 2012, o superávit comercial brasileiro somou US$ 19,430 bilhões e as exportações totalizaram US$ 242,579 bilhões.
Em relação aos mercados, os dados apurados pelo MDIC mostram crescimento, na comparação entre maio deste ano com o mesmo mês do ano passado, das vendas brasileiras para a China (10,6%), Argentina (18,5%) e União Europeia (2,3%), enquanto houve retração, neste mesmo comparativo, para os Estados Unidos (-14,1%).
Os principais destinos das exportações brasileiras em maio foram: China (US$ 5,630 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,239 bilhões), Argentina (US$ 1,826 bilhão), Países Baixos (US$ 1,488 bilhão) e Japão (US$ 615 milhões). Em relação às importações, os países que mais venderam em maio ao Brasil foram: Estados Unidos (US$ 2,965 bilhões), China (US$ 2,864 bilhões), Argentina (US$ 1,497 bilhão), Alemanha (US$ 1,324 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 1,002 bilhão).