A cotação do suíno Vivo produzido pelo criador independente no Rio Grande do Sul recuou R$ 0,03 o quilo em uma semana, passando de R$ 2,72 o quilo na segunda passada, dia 10, para R$ 2,69 o quilo nesta segunda, dia 17, conforme levantamento da Associação de Criadores de Suínos do Estado (Acsurs). O primeiro vice-presidente da entidade, Mauro Antonio Gobbi, afirmou que na segunda quinzena do mês, a demanda por carne cai porque o consumidor está descapitalizado.
“Também o que vemos é muita notícia boa no setor, mas poucos negócios efetivos no mercado”, disse Gobbi. Ele se referiu à aguardada reversão do embargo ucraniano, que dura desde março, e os embarques ao Japão, que devem ocorrer somente no final do ano.
“Para a semana que vem, aguardamos ainda mais recuos, porque a demanda ainda estará fraca”, previu o executivo.
No levantamento semanal, a Acsurs ainda apurou que os preços do suíno Vivo de integração se manteve a R$ 2,30. A saca de milho no Estado é comprada pelos suinocultores a R$ 25,50, sem alteração ante a semana passada. O farelo de soja à vista (valor de indústria) sai por R$ 1.027,50 a tonelada, queda de R$ 7,50 na mesma base de comparação. A cotação do insumo a prazo (30 dias) diminuiu R$ 10, para R$ 1.042,50 a tonelada.