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Economia

SP: IGP-10 da FGV sobe 1,05% em setembro

O IGP-10 foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 de agosto e 10 de setembro.

Estande de frutas em supermercado da rede Pão de Açúcar, no bairro do Butantã
Estande de frutas em supermercado da rede Pão de Açúcar, no bairro do Butantã

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP-10) avançou para 1,05% em setembro, ante alta de 0,15% em agosto, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas, demonstrando aceleração dos preços das matérias-primas e dos alimentos. A variação mensal foi a mesma observada em setembro do ano passado, quando o IGP-10 registrou alta de 1,05%.

Com o resultado do mês, o indicador acumula alta de 3,33% no ano e de 4,13% nos 12 meses encerrados em setembro. O IGP-10 foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 de agosto e 10 de setembro.

Entre os componentes do IGP-10, houve forte aceleração no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que variou 1,46%, em setembro. Em agosto, a variação foi de 0,19%.

A FGV destaca o desempenho do índice do grupo matérias-primas brutas, que registrou inflação de 2,74%, ante deflação de 0,62% em agosto. Contribuíram para a aceleração do grupo os itens: soja (em grão) (queda de 2,30% para alta de 6,84%), minério de ferro (recuo de 3,59% para subida de 1,96%) e milho (em grão) (baixa de 7,50% para baixa de 1,04%).

Em sentido inverso, de desaceleração de preços, destacaram-se os itens: bovinos (2,80% para queda de 0,28%), café (em grão) (0,73% para recuo de 2,73%) e leite in natura (4,65% para 3,17%).

Já no varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,22%, em setembro, ante deflação de 0,07%, em agosto. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. O principal destaque partiu do grupo alimentação (deflação de 0,30% para inflação de 0,21%). Nesta classe de despesa, vale mencionar, segundo a FGV, o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de queda de 12,03% para queda de 7,87%.

Ainda entre os preços ao consumidor, houve aceleração nos grupos: vestuário (queda de 0,93% para alta de 0,25%), transportes (recuo de 0,49% para recuo de 0,18%), habitação (0,27% para 0,38%), educação, leitura e recreação (0,29% para 0,43%) e despesas diversas (0,22% para 0,23%).

Segundo a FGV, as maiores contribuições para estes avanços partiram dos itens: roupas (queda de 1,45% para alta de 0,31%), tarifa de ônibus urbano (menos 1,89% para menos 0,32%), tarifa de eletricidade residencial (recuo de 0,21% para subida de 0,86%), passagem aérea (diminuição de 6,12% para aumento de 5,94%) e acesso à internet em loja (variação negativa de 0,06% para positiva de 0,79%), respectivamente.

Em contrapartida, houve desaceleração apenas no grupo comunicação (0,13% para 0,03%), cuja série foi iniciada em fevereiro de 2012, com destaque para o item tarifa de telefone móvel, cuja taxa passou de 0,51% para queda de 0,20%.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em setembro, taxa de 0,34%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,35%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,71%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,39%. O índice que representa o custo da mão de obra não variou, em agosto. Na apuração referente ao mês anterior, o índice avançou 0,32%.