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Alimentos

Setor alimentício lança "Seleção Brasileira de Alimentos"

O projeto, em desenvolvimento há cerca de um ano, é da agência internacional de design de alimentos e bebidas Enivrance.

O setor de alimentos e bebidas nacional quer mudar a percepção de que comercializa somente commodities no exterior. Com aportes totais de R$ 5,6 milhões e aproveitando a tradição brasileira no futebol e a Copa do Mundo de 2014, o segmento lançou ontem, 26, a “Seleção Brasileira de Alimentos”. O projeto, em desenvolvimento há cerca de um ano, é da agência internacional de design de alimentos e bebidas Enivrance, com apoio da Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasl) e reúne 11 empresas com 13 conceitos de produtos.

“O agronegócio é um setor importante para a economia brasileira e há uns dois anos luta para mudar a percepção e posicionamento de seus produtos no exterior”, diz o gerente executivo da Apex-Brasil, Christiano Braga, reforçando que o projeto visa aperfeiçoar a comunicação e melhor posicionar esses itens no mercado internacional.

As empresas que participarão do projeto são Vinícola Aurora (vinho), Baggio Café (café), Bauducco (biscoitos), GlobalBev (sucos), JBS (carne bovina), Maricota (pão de queijo), Seara (carne de frango e suína), Servida Alimentos (congelados) e Weber Haus (cachaça), além de dois chefs: David Hertz e Katia Barbosa. Cada participante elegeu seu item entre seis ideias conceituais de produtos, ou seja, reinvenção de clássicos nacionais com embalagens contemporâneas.

O projeto será levado a feiras do setor alimentício e em eventos de relacionamento com a imprensa e compradores locais em metrópoles como Paris (França), Londres (Inglaterra), Colônia (Alemanha), Nova York (Estados Unidos), São Francisco (EUA), Cidade do México (México), Tóquio (Japão), Xangai (China), Cingapura e Dubai (Emirados Árabes Unidos), além de São Paulo (SP), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). A rodada durará até julho de 2014, quando volta ao Brasil para ações na Copa do Mundo.

Segundo o presidente (CEO) da Enivrance, Edouard Malbois, as consequências do trabalho da inovação e melhor comunicação dos itens vendidos pelas companhias serão incremento de vendas em novos mercados e construção de marcas internacionais. “Esperamos que este seja apenas o início de um movimento que deve estimular toda a categoria de alimentos, pois o Brasil pode crescer muito ainda na área de inovação. O objetivo é que essa seleção amplie as exportações para os mercados-alvo dessas empresas a partir de 2014”, disse, sem cravar um porcentual. Conforme dados da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), a indústria de alimentos e bebidas faturou R$ 431,9 bilhões em 2012, sendo R$ 353,9 bilhões em alimentos e R$ 78 bilhões em bebidas. Em exportações, foram US$ 43,4 bilhões.