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Economia

Produção de Suínos de SC amarga uma nova fase da crise

Entra e sai ano, a instabilidade sempre gera momentos difíceis e promove a continuidade da crise que permanece há anos.

Produção de Suínos de SC amarga uma nova fase da crise

É fato que a suinocultura catarinense e brasileira não consegue dar passos largos.  Entra e sai ano, a instabilidade sempre gera momentos difíceis e promove a continuidade da crise que permanece há anos no setor.  Na última semana, após quedas consecutivas no preço pago aos produtores, uma triste lembrança desmotivou ainda mais o setor. A falta de iniciativas públicas que podem ajudar a atividade e ir ainda mais além, apoiar a produção de alimentos.

No vídeo reportagem exibida pela TV ACCS é possível acompanhar imagens e depoimentos da Audiência Pública, realizada em junho do ano passado, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, que reuniu produtores, autoridades, deputados e órgãos do Governo do Estado, promovida com foco na Situação da Suinocultura. Naquele momento a crise chegou a tal ponto, que muitos produtores desistiram da atividade.

Segundo a ACCS, foi unânime entre as lideranças que a suinocultura precisaria de ajuda. Os depoimentos registrados pela TVAL comprovam a preocupação. Durante a audiência produtores se pronunciaram e fizeram sugestões para a casa legislativa e para o Governo do Estado e Governo Federal. “Controle de Produção é necessário, é feito em outros países, mas aqui no Brasil a falta de vontade não permite que algo tão simples possa auxiliar nós produtores”, destaca o produtor Eliseu Pinzeta. O suinocultor também reitera sobre o auxilio prestado pelo Governo Federal ao setor. “Fazer um controle de produção não é possível, mas retirar dinheiro do BNDES para financiar mega projetos, com mais de quatro mil matrizes, isso é possível. Acabar com a produção de alimentos de propriedade que há décadas atuam na suinocultura, devido a falta de controle de produção”, destaca.

Para a ACCS, com a audiência ficou definido que os esforços não seriam poupados para que medidas emergenciais e futuras fossem tomadas. Ações como: maior disponibilidade de milho modalidade Balcão, PEP – Prêmio de Escoamento da Produção com prêmio de R$ 8,00 a saca, crédito extra e prorrogação de financiamentos aos produtores, criação de uma legislação específica para o ICMS pessoa física, controle de produção, compra de carne suína pelo poder público, foram definidas. De acordo com a ACCS, nenhuma ação foi levada a diante. E a falta de auxilio está fazendo com que novamente, a situação chegue aos extremos para o produtor.