A suinocultura é uma das atividades mais importantes na cadeia alimentícia da população humana. Em franco crescimento, o mercado apresentou um aumento de 7,2% em 2011, sendo a região sul, a maior produtora, detendo 65,9% do montante nacional, que registra o abate de 34 milhões de animais.
Este mercado demanda soluções em nutrição animal, para que a produção cresça com qualidade e em um curto espaço de tempo. É comum o uso de antimicrobianos promotores de crescimento, pois promovem ganho de peso, trazendo “vantagens” para o produtor. Contudo, seu uso pode deixar resíduos na carne depois do abate e pode tornar as bactérias patogênicas resistentes, trazendo prejuízos à saúde humana.
Devido à preocupação em relação ao desenvolvimento de resistência dos micro-organismos aos antimicrobianos usados como promotores de crescimento, estes têm sido banidos da nutrição suína em alguns países, gerando a demanda por outros tipos de aditivos alimentares naturais, que não deixam resíduos na carne. Podemos destacar os probióticos como uma eficaz solução.
“O probiótico é constituído de microrganismos vivos, como as bactérias intestinais, que são componentes do sistema imune do intestino. Elas promovem o equilíbrio entre absorção, secreção e controle de agentes patogênicos. Uma microflora intestinal normal é essencial para manter a saúde do animal. Outras vantagens do probiótico são maior síntese de proteínas e vitaminas e principalmente prevenção de diarreias bacterianas”, explica Renato Giacometti, mestre em nutrição animal e zootecnista da empresa IMEVE S/A.
Na suinocultura, o uso de probióticos ocorre de forma crescente, com o objetivo de melhorar os índices zootécnicos, como ganho de peso e conversão alimentar, ocasionando melhor desempenho dos animais.
“Seguindo a tendência, a IMEVE tem um produto específico para suínos, o DBI Líquido. É o único suplemento energético do mercado, com aminoácidos, probiótico e prebiotico, além do Pig Doser, um dosador que facilita, e muito, a aplicação do produto, dando maior agilidade e rendimento ao produtor”, explica Giacometti.
Atualmente, o uso de produtos naturais é extremamente vantajoso para o produtor e, principalmente, para o consumidor que assumiu um novo perfil de compra, dando mais valor aos produtos comprovadamente naturais.