Na esteira dos recordes de safras, em especial de soja e milho, em Mato Grosso do Sul está o crescimento do mercado de maquinários agrícolas. As vendas já estão em média 25% maiores, e o início de um novo ciclo no campo, aliado aos bons preços das commodities no mercado externo e juros menores para financiamento, devem melhorar ainda mais os números do segmento.
Segundo quem trabalha no setor, todos os tipos de maquinários estão vendendo mais, porém a “vedete” do momento são as colheitadeiras. “O mercado está muito bom nesses últimos meses, e daqui para a frente a tendência é uma venda maior de colheitadeiras”, comentou Ademilso Boaventura, 45 anos, 24 deles trabalhando no ramo. “Hoje, acredito que o mercado está entre 20% e 25% melhor”, calcula ele, dono da Aporé Máquinas Agrícolas, em Campo Grande.
Para se ter uma ideia, a Aporé negocia entre 7 e 10 máquinas por mês. Parece pouco, porém, se levado em conta o preço do maquinário, a visão inicial cai por terra. Uma colheitadeira, por exemplo, custa entre R$ 380 mil e R$ 1,1 milhão, dependendo do tamanho, capacidade de trabalho e opcionais.